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Algumas palavras

A criação deste blog é tão somente para deixar registrado os meus pensamentos. Por não serem poucos e antes que eles escapassem de mim rumo ao esquecimento, ou que formassem outra idéia sem que antes a primeira estivesse registrada, é que me surgiu a maravilhosa solução para este meu dilema de pensamentos fugitivos: A criação do Liscrevi. Compartilho aqui idéias descabidas, teorias não comprovadas, besteiras, crendices, denúncias, indignação, palhaçadas e coisas sem sentido algum. Tem também artigos sobre Contabilidade, Direito, Economia, Política, e links úteis para os que atuam ou, que tenham interesse nessas áreas. Por acreditar que não somos feitos apenas de carne e osso, é que o esoterismo, o ocultismo, a espiritualidade e o mistério da criação, receberam um espaço nesse blog. Música, cinema, literatura, toda e qualquer manifestação de arte e cultura estão no liscrevi com a mesma importância que tem um recheio de bolo de anivérsário, ou tem graça um bolo sem recheio? rs... Ah! e por falar em culinária, receitinhas milagrosas da vovó fecham com chave de ouro esse Blog, que agora deixa de ser só meu, e passa a ser o nosso cantinho do pensar. Por isso, Bem Vindo a esse cotidiano fora do comum, estou feliz com a sua visita. Leia, comente, reclame, reflita, sinta, exista! \o/

Iriana Gonçalves

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A alguns dias da partida

E a produção no Liscrevi não pára! 
Espero que vocês já tenham apreciado o '' Conto de Seu e Jurema''  e se depois de leram criarem a ideia de seres tão mais lindos que a sua concepção de beleza pode suportar, acertaram. 
O prazer de quem escreve é saber que mesmo entregando tudo de si à obra, é a imaginação do leitor que dá vida a criação. 
Nessa publicação somos agraciados com a criação da Talita Boaretto uma amiga querida, inteligente e charmosa, que dividiu comigo um lindo poema que com a sua permissão, divido aqui com vocês:

A alguns dias da Partida
‘’Seria mentira dizer que já não sinto mais
Ainda pulsa entre meus nervos uma dor atroz
Ainda passo a mão entre meu corpo antes de dormir
Como uma forma de acariciar-me e de consolar-me por tudo o que passou
Ainda vertem do meu rosto pequenas lagrimas solitárias
Que parecem brotar de um fundo tão fundo
Que já quase vazio se retorce de vez em quando para lembrar a dor
Seria mentira dizer que não posso mais
E que não sinto mais sua falta
Que ainda hoje as seis da manha acordei de um sonho
E que pensando em você me alegrei e me entristeci
Seria mentira dizer que não te quero aqui
E seria mais mentira ainda dizer que te quero
Não que não sinta
Não que não precise
Apenas estou cansada do coração acelerado
Desses dias mal dormidos
Desses passos longos e arrastados
E dessas lagrimas repentinas
A alguns dias da partida
Ainda estou atônita
E ainda bem, só estou atônita’’.

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