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Algumas palavras

A criação deste blog é tão somente para deixar registrado os meus pensamentos. Por não serem poucos e antes que eles escapassem de mim rumo ao esquecimento, ou que formassem outra idéia sem que antes a primeira estivesse registrada, é que me surgiu a maravilhosa solução para este meu dilema de pensamentos fugitivos: A criação do Liscrevi. Compartilho aqui idéias descabidas, teorias não comprovadas, besteiras, crendices, denúncias, indignação, palhaçadas e coisas sem sentido algum. Tem também artigos sobre Contabilidade, Direito, Economia, Política, e links úteis para os que atuam ou, que tenham interesse nessas áreas. Por acreditar que não somos feitos apenas de carne e osso, é que o esoterismo, o ocultismo, a espiritualidade e o mistério da criação, receberam um espaço nesse blog. Música, cinema, literatura, toda e qualquer manifestação de arte e cultura estão no liscrevi com a mesma importância que tem um recheio de bolo de anivérsário, ou tem graça um bolo sem recheio? rs... Ah! e por falar em culinária, receitinhas milagrosas da vovó fecham com chave de ouro esse Blog, que agora deixa de ser só meu, e passa a ser o nosso cantinho do pensar. Por isso, Bem Vindo a esse cotidiano fora do comum, estou feliz com a sua visita. Leia, comente, reclame, reflita, sinta, exista! \o/

Iriana Gonçalves

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Carta entre amigos - Do caminho da luz.

''No final das contas, todos nós deveremos percorrer o caminho. Não há atalhos. Para se chegar ao objetivo final sem uma delonga desnecessária, nosso enfoque deve estar na construção da força do espírito, a qual precisamos utilizar na realização de nossas tarefas mais nobres.''
Créditos de Tiago Ramos.


Certamente amigo... certamente... E essa estrada é estreita, exige dedicação e disciplina. Vigiai e Orai, já nos dizia o mestre Jesus.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Liscrevi apresenta:

In Extremo


''In Extremo é uma banda alemã de folk metal formada em Berlim em 1995, de um grupo sem nome. Eles mesclam instrumentos medievais com guitarras e instrumentos tradicionais do rock e do heavy metal, fazendo o estilo mitteirland metal''.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/In_Extremo


Conheci por indicação do querido Tiago Ramos e depois de escutar, também recomendo! Maravilhosa mistura dos instrumentos!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Bela forma de se dizer bom dia!

Hoje pela manhã recebi de um amigo querido, a mensagem que abaixo compartilho para reflexão.


‘’O homem é imperfeito e produz frutos imperfeitos, portanto, se buscarmos a perfeição, purificação, produziremos frutos cada vez mais a caminho da perfeição. Quanto mais buscarmos a luz iremos radiar como estrelas, cada vez mais forte’’.
Créditos de Tiago Ramos

segunda-feira, 14 de maio de 2012

A ironia do Universo

ATO I - DA TEMPESTADE

Tem dias em que eu mesma,
Duvido de toda crença,
Moral ou boas maneiras.
E de que ainda exista em mim
Ou, em qualquer lugar que seja,
Alguma coisa boa.

E duvidando disso tudo,
É que me esqueço até perder-me,
E me desespero por notar viver,
Na angústia dos infindáveis porquês,
Que essa desesperança traz.

Então me vejo seca, fraca e nula,
Descrente da existência de qualquer coisa que não seja a carne,
De qualquer coisa que não seja nós, medíocres mortais.

E essas vezes quase sempre são,
Nos momentos em que mais preciso e quero,
Saber, ouvir ou sentir,
De alguma força além de mim,
De alguma coisa maior que nós.

ATO II - DA PRECE

Que bom seria que alguém,
Desse universo tão vasto e desconhecido,
Pudesse nos revelar em fim,
Acalmando essa ânsia quase enraizada,
O propósito de estarmos assim,
Tão apáticos, confortavelmente sem ação

E mais uma vez nada acontece,
Mais uma prece não correspondida,
E mais dias vamos vivendo,
Acostumados com o grito silenciado.

ATO III - DA PRECIPITAÇÃO

Mas eis que decido desafiar,
Toda a inércia do universo,
E retirando-me do confortável fingir não sentir,
Em impulso frenético em meio à madrugada,
Convencida de que todo o desejo deve ser saciado,
Salto rumo ao desconhecido e ouso dizer,
O quanto seria bom que estivesse junto a mim.

E por momentos isso me alivia,
Até o despertar do dia seguinte,
Quando o dia insiste em acordar,
E trazer aos meus olhos perplexos,
Todas as respostas que desistira saber,
Quando decidida te procurei.

ATO IV - DA DECISÃO

É Gargalhando de mim,
Depois de desconsiderada sua importância,
Que o Universo responde na realidade,
Ironicamente por terceiros,
Que o silêncio entre nós,
Sempre foi a melhor opção.

Não serei mais eu a te sorrir,
Nem mais eu a te procurar e admirar,
Entendo agora que amanha,
Também não quero ser aquela,
Que hoje aceita que volte e finja amar.

Vai, e definitivamente te afasta de mim,
Atende o telefone que já é de manhã,
Que desesperada alguém na linha,
Te espera para o café.

Mais poesia cantada!

Amor Amor
 Quando o mar
Quando o mar tem mais segredo
Não é quando ele se agita
Nem é quando é tempestade
Nem é quando é ventania
Quando o mar tem mais segredo
É quando é calmaria
Quando o amor
Quando o amor tem mais perigo
Não é quando ele se arrisca
Nem é quando ele se ausenta
Nem quando eu me desespero
Quando o amor tem mais perigo
é quando ele é sincero
(Sueli Costa e Cacaso)

 Costumes
 Eu pensei que pudesse esquecer certos velhos costumes
Eu pensei que já nem me lembrasse de coisas passadas
Eu pensei que pudesse enganar à mim mesma
Dizendo que essas coisas da vida em
Comum não ficavam marcadas
Não pensei que me fizessem falta umas
Poucas palavras dessas coisas simples que dizemos
Antes de dormir
De manhã um "bom dia", na cama
A conversa informal, o beijo, depois o café,o cigarro, o jornal
Os costumes me falam de coisas e fatos antigos
Não esqueço das tardes alegres com nossos amigos
Um final de programa, fim de madrugada
O aconchego na cama, a luz apagada
Essas coisas só mesmo com o tempo se pode esquecer
Então, eu me vejo sozinha, como estou agora
E respiro toda liberdade que alguém pode ter
De repente ser livre até me assusta
Me aceitar sem você, certas vezes me custa
Como posso esquecer dos costumes
Se nem mesmo me esqueci de você?.
(Roberto e Erasmo Carlos)

 Doce Mistério da Vida (Ah! Sweet Mistery of Life)
 Doce mistério da vida
Minha vida que parece muito calma
Tem segredos que eu não posso revelar
Escondidos bem no fundo de minh'alma
Não transparecem nem sequer em um olhar
Vive sempre conversando à sós comigo
Uma voz eu escuto com fervor
Escolheu meu coração pra seu abrigo
E dele fez um roseiral em flor
A ninguém revelarei o meu segredo
E nem direi quem é o meu amor
(V. Herbert, versão de Alberto Ribeiro)

 Estrela do Mar
 Um pequenino grão de areia
Que era um eterno sonhador
Olhando o céu viu uma estrela
Imaginou coisas de amor
Passaram anos, muitos anos
Ela no céu, ele no mar
Dizem que nunca o pobrezinho
Pode com ela se encontrar
Se houve ou se não houve
Alguma coisa entre eles dois
Ninguém soube até hoje explicar
O que há de verdade
É que depois, muito depois
Apareceu a estrela do mar
(Marino Pinto e Paulo Soledade)

Meu Primeiro Amor (Lejania)
 Saudade, palavra triste
Quando se perde um grande amor
Na estrada longa da vida
Eu vou chorando a minha dor
Igual uma borboleta
Vagando triste por sobre a flor
Seu nome, sempre em meus lábios
Irei chamando por onde for
Voce nem sequer se lembra
De ouvir a voz desse sofredor
Que implora por seu carinho
Só um pouquinho do seu amor
Meu primeiro amor
Tão cedo acabou
Só a dor deixou nesse peito meu
Meu primeiro amor
Foi como uma flor
Que desabrochou e logo morreu
Nessa solidão
Sem ter alegria o que me alivia
São meus tristes ais
São prantos de dor
Que dos olhos caem
É porque bem sei
Quem eu tanto amei
Não verei jamais
(Herminio Gimenez - Versão de José Fortuna e Pinheirinho Júnior)

 Onde Estará o Meu Amor?
 Como esta noite findará
E o sol então rebrilhará
Estou pensando em você
Onde estará o meu amor?
Será que vela como eu?
Será que chama como eu?
Será que pergunta por mim?
Onde estará o meu amor?
Se a voz da noite responder
Onde estou eu, onde está você
Estamos cá dentro de nós
Sós...
Onde estará o meu amor?
Se a voz da noite silenciar
Raio de sol vai me levar
Raio de sol vai lhe trazer
Onde estará o meu amor?
(Chico César)

 Rosa dos Ventos
 E do amor gritou-se o escândalo
Do medo criou-se o trágico
No rosto pintou-se o pálido
E não rolou uma lágrima, nem uma lástima pra socorrer
E na gente deu o hábito
De caminhar pelas trevas
De murmurar entre as pregas
De tirar leite das pedras
De ver o tempo correr
Mas, sob o sono dos séculos
Amanheceu o espetáculo
Como uma chuva de pétalas
Como se o céu vendo as penas
Morresse de pena e chovesse o perdão
E a prudência dos sábios
Não ousou conter nos lábios o sorriso e a paixão
Pois transbordando de flores
A calma dos lagos zangou-se
A rosa dos ventos danou-se
O leito dos rios fartou-se
Inundou de água doce a amargura do mar
Numa enchente amazônica
Numa explosão atlântica
E a multidão vendo em pânico
E a multidão vendo atônita
Ainda que tarde
O seu despertar
(Chico Buarque) 

Seu Jeito de Amar
 Não domino mais o meu coração
Já não sou mais o dono de mim.
Perto de você tenho a sensação que estou preso e não quero fugir
Não posso conter a minha paixão, quando sinto você me tocar
Não sei controlar minhas emoções
Eu adoro o seu jeito de amar
Eu gosto demais de tudo que você faz
Em tudo eu sou seu fã
Eu gosto do seu jeito de sentir prazer
Eu gosto demais do modo que me seduz
Do jeito que me possui
Por isso é que não posso viver sem você
(Gilson/Joran)

 Tocando em Frente
 Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz, quem sabe
Eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei
E nada sei
Conhecer as manhas e as manhãs, o sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar, é preciso paz pra poder sorrir
É preciso chuva para florir
Penso que cumprir a vida seja simplesmente
Compreender a marcha e ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro levando a boiada
Eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou
Estrada eu sou...
Todo mundo ama um dia, todo mundo chora
Um dia a gente chega, no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história
E cada ser em si carrega o dom de ser capaz
De ser feliz...
Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história
E cada ser em si carrega o dom de ser capaz
De ser feliz
(Almir Sater e Renato Teixeira) 

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Simples mas, profundo...

Senhor, dai-me força para mudar o que pode ser mudado...

Resignação para aceitar o que não pode ser mudado...

E sabedoria para distinguir uma coisa da outra.

São Francisco de Assis

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Será amor?

  ''E por tanto amor em mim por mim, me basto e não amo a mais ninguém''. Percebe que sendo amor,  ele não se limita, ao contrário, se expande, e por não caber em si é que se doa?